quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

LEIS DA CIBERCULTURA por André Lemos

Uma primeira lei seria a lei da Reconfiguração. Devemos evitar a lógica da substituição ou do aniquilamento. Em várias expressões da cibercultura trata-se de reconfigurar práticas, modalidades midiáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes.

A segunda lei seria a Liberação do pólo da emissão. As diversas manifestações socioculturais contemporâneas mostram que o que está em jogo como o excesso de informação nada mais é do que a emergência de vozes e discursos anteriormente reprimidos pela edição da informação pelos mass media. Assim chats, weblogs, sites, listas, novas modalidade midiáticas, e-mails, comunidade virtuais, entre outras formas sociais, podem ser compreendidas por essa segunda lei.

A terceira lei é a lei da Conectividade. As diversas redes socio-técnica contemporâneas mostram que é possível estar só sem estar isolado. A conectividade generalizada põe em contato direto homens e homens, homens e máquinas mas também máquinas e máquinas que passam a trocar informação de forma autônoma e independente.Nessa era da conexão o tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não espaço,mesmo que por isso a importância do espaço real, como vimos, e do tempo cronológico, que passa, tenham suas importâncias renovadas.

4 comentários:

  1. Professora, Ta muito bom esse blog, gostei muito de poder estudar dessa meneira, os assuntos e conteúdos estão distrubuídos de maneira coerente, assim, facilitando o aprendizado.

    Espero ancioso pelas atualizações...

    Abraços

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  2. Não se pode tolerar informações sem fontes específicas. Do que adianta ter bons dados se não se pode consultá-los, seja para verificar a veracidade, seja para aprofundar?

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  3. Lemos, André; Cunha, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Sulina, Porto
    Alegre, 2003; pp. 11-23

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