quinta-feira, 14 de maio de 2009

Com relação à interatividade da televisão, André Lemos define cinco níveis que levam em conta a evolução desta mídia:

Nível 0: neste nível a TV ainda era em preto e branco e com poucas opções
de canais. O espectador pode apenas ligar e desligar o aparelho de TV,
trocar de canal, ajustar a imagem e controlar o volume.
 
Nível 1: a TV já é em cores, o telespectador tem a comodidade do controle
remoto que permite zappear entre a maior variedade de canais. O zapping
antecede a navegação Word Wide Web (www ou Web).
 
Nível 2: outros equipamentos eletrônicos são associados ao aparelho de TV,
como o videocassete, as câmeras portáteis e os vídeogames, expandindo as
possibilidades de uso do televisor, permitindo, por exemplo, gravações de
conteúdo para visualizações posteriores.

Nível 3: o usuário passa a interagir mais intensamente com o conteúdo
televisivo. Isto é possível graças ao auxílio de outros meios como telefone e
internet.
 
Nível 4: a partir deste nível, a TV é considerada interativa, onde o usuário
pode participar do conteúdo em tempo real, ao escolher ângulos e câmeras,
entre outros.
 
Apesar de Lemos considerar este último nível como o ápice da interatividade na TV, ela ainda é limitada, pois o telespectador não pode interferir completamente na programação. É possível apenas ao usuário responder a estímulos predeterminados pelo transmissor.

Um comentário:

  1. Imagina uma Tv altamente interativa...
    Vai dar até para pedir sushi pelo controle remoto!
    Vantagens? Bem... até agora estou pensando nelas.
    mas vai beneficiar muito os neuróticos por promoções iguais a mim. :D

    ResponderExcluir