terça-feira, 28 de abril de 2009

Conheça sites que oferecem serviços gratuitos para facilitar sua vida

Gente,
vi este artigo e achei muiiito interessante. Ensina muitas coisas legais.. Segue texto:


Conheça sites que oferecem serviços gratuitos para facilitar sua vida

Aprenda a economizar tinta e a converter arquivos PDF para formato Word.
Confira as dicas e deixe suas próprias sugestões na área de comentários.

A internet é uma fonte inesgotável de serviços interessantes. O melhor é que muitos deles são gratuitos. Gosto de escrever e apresentar estes serviços aqui na coluna, e nas últimas semanas guardei alguns em meus favoritos do Delicious – para quem não conhece é um importante serviço de favoritos on-line.

Vamos ver algumas dicas?

>>>> Converter arquivos PDF para DOC


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PDFtoWORD permite converter arquivos PDF em documentos do Word. (Foto: Reprodução )

Muitas pessoas recebem arquivos em PDF e não conseguem editá-los. Claro que um dos motivos do uso da extensão PDF é justamente este, evitar a edição do arquivo.
Mas alguns arquivos estão neste formato por uma questão de portabilidade, para serem abertos por qualquer um, em qualquer tipo de dispositivo, e não estão protegidos para edição. Nestes casos, é possível usar o PDFtoWORD .



Trata-se de um serviço on-line super simples onde você anexa um arquivo PDF, escolhe o tipo de documento que quer gerar – para arquivos com mais elementos visuais e mais complexos, recomendo a extensão .doc, para arquivos de texto simples, pode usar .rtf mesmo – e termina por informar um e-mail valido. O site faz a conversão e envia o arquivo convertido anexado ao um e-mail. Simples assim.

>>>> Imprimindo apenas o necessário


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Print What You Like permite a impressão de apenas partes das páginas, evitando gastar tinta e papel. (Foto: Reprodução )

Imprimir informações direto dos sites as vezes é uma tarefa chata e que nos faz gastar muita tinta. Alguns sites, como G1, disponibilizam versões mais leves e limpas de suas páginas, facilitando a impressão – veja aqui um exemplo.



A grande maioria dos sites, no entanto, não tem uma função parecida, e na hora de imprimir, acabamos mandando para a impressora publicidades, menus e uma variedade de coisas que não nos interessam. Solução? Copiar o texto e colar no Word? Pode ser, mas eu prefiro indicar o site Print What You Like, que permite selecionar partes de uma página para impressão.

O uso é relativamente simples. Ao abrir o site, coloque a URL no campo correspondente, e clique em Start. Na tela seguinte, marque as áreas da página que deseja imprimir, elas ficarão marcadas em um retângulo vermelho. Depois de marcar as áreas a serem impressas, clique no botão Isolate e o site irá remover o restante da página, feito isso basta clicar em Print.

Dica: se o site estiver em uma fonte que não seja de boa leitura, ou a letra esteja muito pequena, na parte inferior da ferramenta é possível mudar o tipo de letra e também o tamanho, ajudando na impressão. Outros botões interessantes são o Remove background para imprimir sem o fundo de tela e Remove images para remover as imagens.

>>>> Papéis de parede personalizados
Eu costumo achar fotos legais em sites de imagens ou mesmo fotos tiradas por amigos e disponibilizadas na rede e colocá-las como papel de parede. Mas algumas pessoas gostam de montar composições de fotos, principalmente mamães e papais coruja para passar o dia de trabalho matando saudade dos seus rebentos. Para ajudar estas pessoas existe o Photovisi, que permite criar papeis de parede e montagens para serem usadas em sites como Orkut e outras redes sociais.

Dica: antes de criar a montagem no site, separe todas as fotos que deseja usar em uma única pasta do seu computador.

O uso é simples e funciona por etapas. A primeira é para escolher o template, ou seja, a base onde serão inclusas as fotos para a montagem. Na seqüência vem o passo para envio das imagens. Lembre-se que você deve segurar o botão CTRL para selecionar mais de uma imagem no PC. Todas as imagens selecionadas? Clique em OK, e o site irá transferir os arquivos e distribuir as fotos no template selecionado.

Feito isso clique no botão Click here to continue e salve o arquivo no formato mais adequado a seu monitor.

Você quer fazer estas montagens, mas quer usar fotos e imagens variadas? Quer procurar imagens para trabalhos escolares ou ilustrar textos em seu blog? Então vamos à próxima dica de site:

>>>> Procurando fotos gratuitas pela rede
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A ferramenta de bucas Picfindr serve para localizar imagens em diversos repositórios de imagens gratuitas da rede. (Foto: Reprodução )

O site Picfindr é um mecanismo de busca de imagens pelos principais portais de imagens da rede. O design dele é um tanto tosco, mas trata-se de um serviço bastante eficiente. Basta colocar o termo de busca no campo correspondente e pronto, em segundos ele realiza uma pesquisa ampla. Ao clicar nas fotos você vai para o site que a disponibiliza e pode salvá-la em seu PC.

Dica: recomendo sempre que encontrar uma foto interessante verifique no site que a disponibiliza qual é a política de uso da imagem e também busque sempre citar a fonte (endereço da imagem e nome do fotografo) ao usar sua imagem.

>>>> Fontes e mais fontes
O site 1001 Free Fonts tem uma lista enorme de fontes para transferência. Basta escolher e baixar a que você quer usar. Como Instalar? Simples: É só copiar o arquivo para a pasta “C:\WINDOWS\Fonts”.

Dica: ter muitas fontes no computador pode deixá-lo lento. O ideal é usar um programa para gerenciar as fontes. Através deste tipo de programa é possível adicionar, remover e definir quais fontes estão em uso no computador, melhorando o seu desempenho, Mas isso fica para outra coluna. No Pacotão de quinta-feira (30/4), eu falarei mais deste assunto indicando um programa para realizar este trabalho.

>>>> Plantas descomplicadas


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Crie plantas de apartamentos e residências de forma simples com o Small Blue Printer. (Foto: Reprodução )

Esse é para quem está reformando a casa ou apartamento. Enfrentei isto recentemente e este aplicativo é uma mão na roda para os decoradores e arquitetos amadores. Trata-se do Small Blue Printer, um serviço de geração de plantas gratuito, e razoavelmente intuitivo, onde a pessoa consegue desenhar a planta de um local e depois imprimi-la.

O site é dividido em algumas ferramentas, a mais completa e que eu recomendo é a Floorplanner, que gera plantas em duas dimensões. As ferramentas são simples, mas dependem um pouco do conhecimento da língua inglesa. Dicas básicas pra quem não entende nada: wall quer dizer parede, door quer dizer porta, window quer dizer janela e assim por diante. Os nomes estão atrelados a desenhos facilitando a compreensão.

No menu à esquerda, ficam as formas para fazer o desenho, na parte superior menus de ação, como ferramenta de ampliar e diminuir, redimensionar as figuras e etc.

Dicas: no menu View, existe a opção Show/hide rulers, que ativa uma régua, ajudando a definir as proporções da planta. Na opção Setting, dentro do item General settings é possível alterar a métrica para Metres (metros) que é a unidade de medida que conhecemos e trabalhamos.

E você, leitor? Tem outras dicas de serviços on-line? Tem dúvidas sobre tecnologia e internet? Use o espaço de comentários abaixo para deixar seus recados. Até quinta-feira! Boa semana a todos.

* Fernando Panissi é especialista em tecnologia e internet, formado em Sistemas de Informação com extensão em gestão. É professor universitário e ministra cursos de extensão em desenvolvimento de sistemas. Vive a internet e suas excentricidades desde 1995 e, nesta coluna, irá compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre os mais variados temas ligados à internet, computação e tecnologia. Também tira as dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários.

sábado, 25 de abril de 2009

EPIC - vídeo que fala sobre o futuro da web

o Creative Commons

O Creative Commons é mais do que um simples modelo de licenciamento de criações intelectuais. Ele é, na verdade, uma entidade sem fins lucrativos criada para garantir mais flexibilidade na utilização de obras protegidas por direitos autorais. Com o objetivo de "desengessar" a utilização, execução e distribuição de trabalhos é que Lessig idealizou a organização. Em 2001, nos Estados Unidos, o Creative Commons teve a sua primeira formalização de licenças. No Brasil, o projeto é coordenado por Lemos e tem por trás a Fundação Getúlio Vargas. Esta é responsável pela adaptação da licença à realidade do país. Por aqui, até mesmo o Ministro da Cultura Gilberto Gil, na condição de artista, defendeu e disponibilizou músicas sob a licença, tornando-se o primeiro brasileiro a licenciar conteúdo em áudio nesse modelo.

Hoje,o Creative Commons tem 140 milhões de obras licenciadas em 50 países.

Indaga-se: Será que o marketing do medo propagado pela indústria fonográfica é uma estratégia que pode dar certo para reprimir as cópias de músicas trocadas pela internet? Para o professor Joaquim Falcão, esta iniciativa é uma luta perdida.

O que não pode obter registro de direito autoral

As idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais; os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios; os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções; os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais; as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas; os nomes e títulos isolados; o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

I - a reprodução:

a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos;

b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza;

c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição das pessoas nele representada ou de seus herdeiros;

d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;

II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;

VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro;

VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou administrativa;

VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores.

O que são direitos autorais

O direitos autorais lidam basicamente com a imaterialidade, principal característica da propriedade intelectual. Estão presentes nas produções artísticas, culturais, científicas etc.

O direito autoral se caracteriza por dois aspectos:

O moral – o invento, a criação. Garante ao criador o direito de ter seu nome impresso na divulgação de sua obra e o respeito à integridade desta, além de lhe garantir os direitos de modificá-la, ou mesmo impedir sua circulação.

O patrimonial – a exploração da criação. Regula as relações jurídicas da utilização econômica das obras intelectuais.

Em síntese, constituem os dez fundamentos da legislação autoral pátria: as idéias, o valor intrínseco, a originalidade, a territorialidade, os prazos, as autorizações, as limitações, a titularidade, a independência e o suporte físico.

A criação intelectual pode merecer várias formas de proteção (Patentes, Direito do autor, Marcas, etc.). As criações industrializáveis relativas a produtos e as invenções são protegidas através do Registro de Desenho Industrial e Patentes (Patente de Invenção e Modelo de Utilidade) e Certificado de Adição de Invenção.

O que é uma Patente?
R.: É um título de propriedade temporário outorgado pelo Estado, por força de lei, ao inventor/autor ou pessoas cujos direitos derivem do mesmo, para que esta ou estas excluam terceiros, sem sua prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comercialização, importação, uso, venda, etc.

Elas poderão se enquadrar nas seguintes naturezas ou modalidades:

Privilégio de Invenção (PI) - a invenção deve atender aos requisitos de atividade inventiva, novidade, e aplicação industrial.

Modelo de Utilidade (MU) - nova forma ou disposição envolvendo ato inventivo que resulte em melhoria funcional do objeto.

Certificado de Adição de Invenção - para proteger um aperfeiçoamento que se tenha elaborado em matéria para a qual já se tenha um pedido ou mesmo a Patente de Invenção.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O PODER DAS MARCAS VIRTUAIS

A utilização da Internet possibilita que, empresas mesmo pequenas e afastadas dos grandes centros, consigam construir uma Marca Virtual Forte gerando negócios e desenvolvendo mercados que antes do advento da Internet eram inviabilizadas pela falta de recursos para investimento. Segundo a Forrester, apenas 1% dos sites no mundo têm mais do que mil acessos por mês. Este dado reflete o nível de amadorismo que os projetos de sites de nossas empresas estão. Este dado também mostra que existem milhares de sites publicado na Internet que não servem para nada, pois ninguém conhece ou ao menos visita.

Para se construir uma Marca Virtual Forte é fundamental que o projeto do site da empresa tenha uma Estratégia Digital que irá definir que ações serão feitas para que este site fique bem “posicionado”, entre várias outras ações também importantes para a criação de uma Marca Virtual Forte. Assim quando alguém for procurar algo nos mecanismos de busca, por exemplo, encontre a sua empresa e a partir deste contato inicial, possa desenvolver ações visando conhecer este potencial Cliente, suas Necessidades e criar estratégias para se comunicar com eficiência. Agindo desta forma, esta empresa terá na mente deste potencial cliente à lembrança da Marca. Fundamental hoje, pela quantidade de marcas disponíveis no mercado e pela possibilidade imediata de escolha que o usuário hoje possui graças a Internet.

Acompanhando o mercado Internet em todo o Brasil, a queixa dos empresários é sempre a mesma. Investiram no desenvolvimento de um bom site, mas não conseguem ter o retorno desejado. E isto é muito simples de entender, pois estes projetos privilegiaram ou o layout ou a tecnologia. Esquecem estes empresários que uma das grandes vantagens da Internet é a possibilidade de conquistar novos mercados. Mas como conquistar novos mercados se o site e a Marca Virtual da empresa continua totalmente desconhecida do público consumidor ?? É preciso que este empresário identifique a situação de sua Marca na Internet e desenvolva ações visando um bom posicionamento virtual. Para isto existem ferramentas disponíveis como o Alexa, que desenvolveu um sistema de ranking totalmente isento e que mostra de forma clara e transparente a posição do site num universo de milhões de sites, mostrando se a marca desta empresa (seu site) está bem posicionada ou não.

Tudo de forma on-line e atualizado diariamente. Só assim ele terá condições de ter o retorno desejado com a Internet. No momento que ele perceber que seu site está bem posicionado na Internet, perceberá que os contatos via este site começarão a fluir com a freqüência e volume que ele deseja e ai sim, poderá dizer que possui uma Marca Virtual Forte. E a partir desta força ele poderá cada vez mais, crescer e conquistar novos mercados.

Percebe-se hoje, um grande movimento de empresas tradicionais e com marcas fortes para entenderem melhor a Internet e como o público consumidor quer que a empresa se comunique com ele. Assim cada vez mais estas “grandes” Marcas estarão trabalhando a mente do seu público, fidelizando-o através da Internet que será o grande elo de comunicação do mundo moderno. Quem não perceber estes movimento estará, com certeza, perdendo espaço no mercado. Quem não perceber que necessita ser “ativo” utilizando as mais modernas estratégias digitais para se comunicar com seu público, perceberá que sua Marca estará cada vez mais enfraquecida e perdendo espaço para as novas Marcas que buscam o contato e o reconhecimento do mercado.

E depois que esta Marca Virtual for registrada pela mente dos consumidores, principalmente os novos consumidores – o público jovem – dificilmente serão trocadas, pois quando se inicia um trabalho de fortalecimento da Marca no inicio da vida do consumidor ele dificilmente irá trocar por outra.

Escrito por Paulo Roberto Kendzerski (WBI Brasil)

Comunidades Virtuais

Uma comunidade virtual é uma comunidade que estabelece relações num
espaço virtual por meio de formas de comunicação à distância. Se caracteriza
pela aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que
trocam experiências e informações no ambiente virtual.

Um dos principais fatores que potencializam a criação de comunidades virtuais
é a dispersão geográfica dos membros. O uso das Tecnologias de Informação
e Comunicação (TICs) minimizam as dificuldades relacionadas a tempo e
espaço, promovendo o compartilhamento de informações e a criação de
conhecimento coletivo.

Exemplos:
Fórum de discussão
Lista de discussão
Orkut (Um dos principais recursos do site são as comunidades, que reúnem pessoas sob um mesmo tema)
Second Life

A premissa mais importante que está por trás da validade econômico-comercial de todo processo de e-business, e-commerce, é a existência de comunidades virtuais ativas e integradas.

Comunidades são grupos de pessoas que se unem espontaneamente em torno de assuntos, interesses, vontades, comportamento e atitudes comuns em relação a algum tema.

Isto quer dizer que pessoas "parecidas" podem pertencer a comunidades diferentes e pessoas aparentemente "tão diferentes" podem pertencer às mesmas comunidades.

Um executivo e um adolescente podem pertencer a uma mesma comunidade de interesses musicais.

O mistério de formação de comunidades transcende a tradicional análise de perfis. A segmentação de targets passa a ter um caráter diferenciado, uma vez que premissas sócio-econômicas, geográficas e comportamentais não são mais suficientes; atitudes e crenças/valores têm relevância preponderante.

As pessoas têm traços de personalidade comuns, mas isto não significa necessariamente que sejam parecidas.

A interferência exagerada do mestre de cerimônias (site ou portal) e seu arsenal de ferramentas de comunidade (chats, fóruns, clubes de fidelidade, grupos de e-mail, grupos de opinião, etc) não é aconselhada.
Estes sites dirigidos a determinados públicos devem servir de palco para a interpretação e desenrolar das relações entre os indivíduos-membro das comunidades.

Outro ponto: como as comunidades evoluem de maneira auto-gerenciada, seu comportamento e "futuro" é de certa maneira caótico. As comunidades podem ser temporárias. A previsibilidade e controle do comportamento das comunidades devem ser tratados no nível de sugestão, no nível do entendimento da experiência dos usuários. Só quando se entende a experiência, pode-se moderá-la.

Por decorrência, acaba o conceito de massa de manobra, de comunicação de massa por si só.

Porém, como o número de membros de uma comunidade pode ser grande, mercadologicamente nasce o conceito de mass one-to-one ou mass customization, que é a junção da amplitude da comunicação de massa com a profundidade da comunicação dirigida, de forma interativa. Comunidades são grupos sociais. Grupos sociais são, por definição, microcosmos complexos.

Sob a óptica individual, a Internet potencializou a expansão e criação de novas comunidades, vencendo barreiras como distância, língua, etc. Hoje, pessoas de todos os lugares e formações podem se comunicar em comunidades e trocar experiências antes inimagináveis.

Sob a óptica do comunicador e do gestor de comunidades, a Internet maximizou a possibilidade de conhecimento de comportamento e valores dos membros destas comunidades e, com isso, a possibilidade do alcance (permitido) dirigido e individual desses membros, o que, por definição, facilita qualquer processo de comunicação, troca, venda, influência, etc.

As comunidades virtuais não se baseiam exclusivamente na reunião de informações e outros tipos de recursos. As comunidades virtuais se baseiam na união de indivíduos. Esses indivíduos são atraídos porque, tendo as pré-qualificações para adotarem uma determinada comunidade, enxergam nestas um ambiente de interação e conexão com outros usuários - às vezes numa ocorrência única, mas geralmente por uma série contínua de interações que criam proximidade e confiança.

Estudos clássicos de sociologia mostram que a base para a interação de pessoas em grupos é formada por quatro fatores: interesse, relacionamento, fantasia e transação. É sobre estes quatro itens que se deve basear o planejamento de sites de comunidades.

Mcluhan já preconizou as aldeias globais. Segundo Hagel III e Armstrong, a evolução das comunidades virtuais pode ser para estruturas como aldeias virtuais, constelações concentradas, coalização cósmica e infomediários integrados. Porém, a incerteza é tanta neste momento de nascimento de comunidades virtuais em larga escala, que a formatação precoce de um modelo operacional e de receita como definitivo é, no mínimo, leviana. Aprende-se sobre as comunidades com seus próprios membros.

Para os vários gestores de comunidades, o que está realmente em jogo é quem será o dono do cliente. Por um lado, o melhor meio de se tornar dono do cliente pode ser dar-lhe condição de defesa perante fornecedores, oferecendo-lhe ferramentas necessárias para aumentar seu poder de barganha.

Ainda segundo Hagel III e Armstrong, existem indicadores de potencial econômico de comunidades virtuais. No curto prazo, são eles tamanho, intensidade, "amplitude fractal" e modelo de comunidade.

Comercialmente, gestores podem atingir comunidades virtuais de maneira escalonada, primeiramente gerando tráfego e visitação, depois promovendo a concentração de tráfego, obtendo associação de membros, expandindo e melhorando a funcionalidade de seus serviços, interagindo com usuários e customizando, ou seja, adaptando os recursos às necessidades individuais de cada um de seus membros.

Enfim, o cenário da nova economia é esse: volta a aldeias e grupos sociais concentrados, mas reunidos, neste milênio, não mais por fatores herdados como parentesco ou proximidade regional, mas sim por fatores de escolha, como desejos, vontade e aceitação, fatores muito mais intangíveis e difíceis de se gerenciar. Psicologia individual e sociologia passam a estar na agenda do dia dos negócios online.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

BLOGS

Jorn Barger, autor de um dos primeiros FAQ - Frequently Asked Questions, foi o editor do blog original "Robot Wisdom" e concebeu o termo - "weblog" - em 1997, definindo-o como uma página da Web onde um diarista (da Web) relata todas as outras páginas interessantes que encontra.

O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar "wee-blog", que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo "blog".

Eles eram rudimentares em design e conteúdo, mas aqueles que os produziam achavam que estavam realizando algo interessante e decidiram ir adiante.

Devido à freqüente interligação entre os blogs existentes na época, os críticos chamaram os blogueiros de incestuosos, que por sua vez sabiam que amplificavam as vozes uns dos outros quando criavam links entre si. E assim a comunidade cresceu. Inicialmente, apenas material de altíssima qualidade era postado.

Provavelmente, a maior diferença entre os blogs e a mídia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações - os links, propriamente.

Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs. Muitos blogueiros mantêm um "blogroll", uma lista de blogs que eles frequentemente lêem ou admiram, com links diretos para o endereço desses blogs.

No dia 31 de agosto, comemora-se o Dia do Blog (devido a semelhança da data 31.08 com a palavra blog), que se propõe a promover a descoberta de novos blogues e de novos blogueiros.

RSS

•RSS = Really Simple Syndication. Há ainda os que a definem como Rich Site Summary.

•RSS é um recurso desenvolvido em XML que permite aos responsáveis por sites e blogs divulgarem notícias ou novidades destes. Para isso, o link e o resumo daquela notícia (ou a notícia na íntegra) é armazenado em um arquivo de extensão .xml, .rss ou .rdf. Esse arquivo é conhecido como feed ou feed RSS.

•O interessado em obter as notícias ou as novidades deve incluir o link do feed do site que deseja acompanhar em um programa leitor de RSS (também chamado de agregador). Esse software (ou serviço, se for um site) tem a função de ler o conteúdo dos feeds que indexa e mostrá-lo em sua interface.

•O padrão RSS surgiu no início de 1999 e é uma criação da equipe da Netscape, que "largou" o projeto tempos depois por não achá-lo viável. Uma empresa de menor porte, a UserLand, decidiu por continuar o RSS para aplicá-lo em suas ferramentas de blogs. Para isso, os desenvolvedores resolveram simplificar o código e, quando isso foi concluído, o RSS 0.91 foi lançado. A Netscape tinha trabalhado até a versão 0.90.